No teu paladar morri
Oh saudade Infinda!
Oh Solidão Maligna!
Que me corrói,
E me destrói.
As vezes me ameaça,
Por vezes muito me maltrata,
Me desconstrói.
Não entendo essa dor,
Já me falta o calor,
Dos teus grosseiros gestos,
Do teu paladar.
Ah agunia daninha!
Faminta espera indigesta,
Coisa podre manifesta,
Sorvidão que me amedronta,
Solidão que me apavora.
Se soubesse o que seria,
Com tudo o que haveria,
Não teria te quisto.
Não teria me envolvido,
Não teria matado.
Não teria morrido.
Sarah Canti.
TODOS OS DIREITOS DESTE TEXTO ESTÁ RESERVADO À SARAH CANTI.
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