Onde estavas ontem ?
Vielas intermináveis do recife
À procura da tua estirpe estive
Incansavelmente acelerada
Procurava o acalento
Do choro e desalento
Ao som da rima encantada
Do fogo do meu gigante lamento
Não consegui conter tinha que ser você ,unicamente,o objeto do meu desejo desencontrado
Quis te ter em meus braços
Te possuir em minhas veias
Como pó envenenado
Ao som do cordel do fogo encantado
Mas o meu amor maior não encontrei
Fui com a imagem dos bebados feridos aloprados
A percorrer solitária a interminável reta Da avenida Boa Vista
Onde a única visão bela era a imagem da tua face
Dentro do meu burro seio envenenado
Dentro da minha angustia cerebral exarcerbada
Relembrando os contornos da minha ETÉREA FLOR
Cheguei ao redor da dor, às cinco e meia
Seca , fria e descalça
Ao final de mais uma noite-dia
Da minha eterna agunia
Do meu incansável choror
Eu....
TODOS OS DIREITOS DESTE TEXTO ESTÁ RESERVADO À SARAH CANTI.
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